FALECEU AOS 94 ANOS A LENDA DA XILOGRAVURA: JOSÉ COSTA LEITE

Cultura

FALECEU AOS 94 ANOS A LENDA DA XILOGRAVURA: JOSÉ COSTA LEITE

 

 

 

A versatilidade tem marcado a trajetória do cordelista, xilógrafo e autor de almanaque popular. Nascido a 27 de julho de 1927, em Sapé, na Paraíba, o filho de Paulino Costa Leite e Maria Rodrigues dos Santos radicou-se em Condado, Pernambuco, a partir de 1955.

José Costa Leite estreou na literatura de cordel em 1947, vendendo, declamando e escrevendo folheto de feira. O primeiro almanaque foi feito em 1959, para o ano de 60, e chamava-se, àquela época, Calendário Brasileiro. As primeiras xilogravuras são de 1949, para os folhetos, de própria autoria, O rapaz que virou bode e a Peleja de Costa Leite e a poetisa baiana.

Na infância e adolescência, trabalhou na cana, plantou inhame, foi cambiteiro, cambista, mascate, camelô de feira. Xilogravador primeiramente por obra da necessidade, ou seja, a de produzir a capa dos próprios folhetos, Costa Leite conseguiu aprimorar o talento para as artes plásticas nessas seis décadas de familiaridade com a madeira, quicé, goiva e formão.

Como acontece a diversos autores de cordel, o talento extrapola o mundo da escrita. É ele quem desenha e talha na madeira e depois imprime no papel as ilustrações de capa dos próprios folhetos. Conforme tradição dos gravadores populares pernambucanos, que se iniciaram a partir do diálogo com a poesia, aprendeu sozinho a arte da gravura, vendo fazer e experimentando.

Falleceu em 24 de agosto de 2021 aos 94 años.

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