Bia Marinho nasceu São José do Egito, no Sertão do Pajeú Pernambucano em 19 de maio de 1965. Filha caçula de Louro do Pajeú (Lourival Batista Patriota), um dos maiores poetas da poesia oral sertaneja, ela vem de uma linhagem familiar marcada pelas cantorías de viola.É sobrinha dos repentistas Dimas e Otacílio Batista, historia viva da poesía do sertão.

Antonio Marinho, filho de Bia, fazendo uso da palavra.

Desde os 5 anos de idade já se apresentava em eventos da escola e da igreja. Aos 16 anos, em outubro de 1981, fez o seu primeiro show profissional. Em 1981, mudou-se para Olinda/Recife.

Celis e Ésio Rafael prestigiando o evento

Fez a parceria com Zeto do Pajeú, poeta, músico e cantor, que se tornou não apenas parceiro musical mas também companheiro de vida por cerca de 17 anos.

Jorge Filó, sempre presente

O reconhecimento como “Cidadã do Recife” no São João  2025, mostra que, embora suas raízes sejam sertanejas, sua atuação também dialoga com o urbano, o Recife, e o cenário cultural estadual mais amplo ocupando lugar de destaque e aprovação institucional.

Poeta Ismael Gaião na Câmara Municipal

Bia Marinho representa um elo entre a tradição da cantoria sertaneja e a música regional contemporânea: ela nasceu nesse ambiente de improviso, repentes e violas, e transportou essa herança para os palcos da cidade capital de Pernambuco. Recebe o título “Cidadã do Recife” aprovado por unanimidade pelo poder legislativo de Recife, requerimento em favor de Bia apresentado pelo vereador Rinaldo Junior (PSB)

Bia e Zeto

Em 1989, gravou o LP “Estrada”, em homenagem ao poeta Zé Marcolino e em parceria com Zeto.

Depois, lançou álbuns como:

“Sabiá” (1997)

“A Convites” (2004)

“Cantos Dalí” (2006)

“Tempero do Forró” (2013)