Argumentavam que os legisladores municipais tinham de se ocupar dos buracos nas ruas, dos semáforos que não andavam, dos vendedores ambulantes dentro do metrô e outras ninharias e não de algo tão distante que pouco importa aos moradores do Recife e que não tem nenhuma incidência a tantos milhares de quilômetros da antiga Mauricea. Craso erro daqueles que nunca sujaram seus sapatos na lama dos bairros a não ser em época de eleições.


Cida Pedrosa mostra com a denúncia do genocídio palestino como o poder real age, ataca e conspira contra os governos que têm claros objetivos humanistas, como é o caso do Brasil e adverte que a denúncia e defesa do Estado palestino é um alerta para a proteção da democracia seriamente ameaçada pela extrema direita atualmente sobre o povo brasileiro.
COMO ERA GAZA EM 2019
Muito antes dos acontecimentos de 7 de outubro de 2023, quando militantes pela libertação da Palestina atacaram o sul de Israel, a médica oftalmologista Ana Katarina Delgado, mulher branca, católica, sem qualquer parentesco com os árabes que por motivos de humanidade, como fez na África e na América do Sul, foi prestar serviços médicos em Gaza.
Ela, naquela época sabia o que hoje os brasileiros sabem ou pensam que sabem, que é um lugar perigoso, caindo bombas a toda hora, com grupos terroristas realizando ações perversas.
Sua entrada, junto com seu marido, médico oncologista, foi traumática porque os soldados de Israel faziam inquisições: ‘por que você vai?» «Você não quer desistir?» Uma pressão constante e incessante.
Mal sabia que fazia mais de 10 anos que o Estado de Israel não deixava entrar um médico estrangeiro em um bloqueio explícito de pessoas.
Era o ano de 2019. Foi para um hospital a 40 km da fronteira. De fato havia um pré-conceito por ser mulher e então não havia mulheres médicas em cirurgia, só havia anestesistas, obstetras e pediatras.
«A gerência do hospital me pediu para levar alguns equipamentos que eram muito simples, muito básico, muito barato… ‘Você não está entendendo, não é o preço é que aqui não deixam entrar nada, aqui nada entra e nada sai, há bloqueio de materiais de saúde… Israel não permite’.
Para entrar uma lista de insumos precisei que o governo me autorizasse, e como eu fui por uma ONG amiga dos israelenses me permitiram entrar algumas coisas.
Mas tudo era muito precário. imagine que materiais descartáveis nós o usávamos mais de 500 vezes.
O pai de um colega cardiologista precisava de um transplante de córnea que não podia ser feito apesar das mortes que sucediam todos os dias, porque era necessário um líquido que o governo israelense não permitia entrar. Este senhor, como todos, foi impedido de sair de Gaza, por isso foi condenado a ficar cego para sempre.
O mesmo aconteceu com uma garota que tinha glaucoma bilateral, não tinha os globos oculares e decidi colocar uma prótese por uma questão de estética, mas Israel não deixa entrar nenhum tipo de prótese… Um absurdo.
Os médicos não podem ir a congressos de atualizações, eles não podem sair do território. Na realidade naquela época e há muitos anos a Palestina era e é uma grande prisão ao ar livre com dois milhões de pessoas em condições infra-humanas controladas 24 horas por dia. Eles só têm direito a 8 horas diárias de luz e água. Havia um rio que passava pela cidade, mas o governo de Israel desviou por isso Gaza não tem água potável. A solução é fazer poços e só pode ser feito à noite porque de dia, se forem detectados os metralham. Lembre-se que estou falando do ano de 2019, início do século XXI e viver uma situação desesperadora como essa não tem lógica.
Nas sextas-feiras não podíamos marcar cirurgias porque depois das orações nas mesquitas os jovens iam para a fronteira atirar pedras aos soldados israelenses em um ato de insurreição civil pela ocupação de seu território pelo Estado Judeu e os soldados respondiam puxando seus fuzis matando e mutilando jovens, por essa razão ficávamos no hospital vendo as ambulâncias indo e vindo para atender os feridos. Por isso não marcavam cirurgias. Eu lhes dizia que isso era um suicídio e eles me respondiam: ‘Doutora, nós já estamos mortos, fazemos isso para ver, quem sabe, se o mundo descobre e decide nos ajudar…’
Por essa razão, a bancada de esquerda do Recife busca aumentar a pressão para que o governo rompa relações diplomáticas com o Estado de Israel e force a paralisação do genocídio. Promover o debate sobre o tema com o povo recifense é uma atitude louvável e humanista, contra o sectarismo da ultradireita bolsonarista, e é o que toda sociedade com aspirações de justiça e solidariedade anseia: a verdade dos fatos e a paz como objetivo.

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