Cida Pedrosa (PCdoB), Jô Cavalcanti (Psol), Kari Santos e Liana Cirne do PT pedem ruptura de relações com Israel

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Dias anteriores na Câmara Municipal do Recife alguns vereadores de paleto e gravata estavam furiosos por um evento a ser realizado no plenário da casa legislativa em defesa do povo palestino organizado pela vereadora Cida Pedrosa e acompanhada pela bancada de esquerda do Recife.
Argumentavam que os legisladores municipais tinham de se ocupar dos buracos nas ruas, dos semáforos que não andavam, dos vendedores ambulantes dentro do metrô e outras ninharias e não de algo tão distante que pouco importa aos moradores do Recife e que não tem nenhuma incidência a tantos milhares de quilômetros da antiga Mauricea. Craso erro daqueles que nunca sujaram seus sapatos na lama dos bairros a não ser em época de eleições.
Por isso a vereadora Cida Pedrosa que sabe ler social e intelectualmente a política aponta que há setores da sociedade que pelo peso dos grandes grupos concentrados do poder econômico e seus cipayos dentro do Congresso Nacional vivem situações, ainda que de baixa intensidade em relação a Gaza, que são alarmantes nos cidadãos brasileiros que estão fora do sistema, em situação de rua, com problemas de moradia e em trabalhos informais sem cobertura de saúde.

Cida Pedrosa mostra com a denúncia do genocídio palestino como o poder real age, ataca e conspira contra os governos que têm claros objetivos humanistas, como é o caso do Brasil e adverte que a denúncia e defesa do Estado palestino é um alerta para a proteção da democracia seriamente ameaçada pela extrema direita atualmente sobre o povo brasileiro.

COMO ERA GAZA EM 2019

Muito antes dos acontecimentos de 7 de outubro de 2023, quando militantes pela libertação da Palestina atacaram o sul de Israel, a médica oftalmologista Ana Katarina Delgado, mulher branca, católica, sem qualquer parentesco com os árabes que por motivos de humanidade, como fez na África e na América do Sul, foi prestar serviços médicos em Gaza.

Ela, naquela época sabia o que hoje os brasileiros sabem ou pensam que sabem, que é um lugar perigoso, caindo bombas a toda hora, com grupos terroristas realizando ações perversas.

Sua entrada, junto com seu marido, médico oncologista, foi traumática porque os soldados de Israel faziam inquisições: ‘por que você vai?» «Você não quer desistir?» Uma pressão constante e incessante.
Mal sabia que fazia mais de 10 anos que o Estado de Israel não deixava entrar um médico estrangeiro em um bloqueio explícito de pessoas.
Era o ano de 2019. Foi para um hospital a 40 km da fronteira. De fato havia um pré-conceito por ser mulher e então não havia mulheres médicas em cirurgia, só havia anestesistas, obstetras e pediatras.

«A gerência do hospital me pediu para levar alguns equipamentos que eram muito simples, muito básico, muito barato… ‘Você não está entendendo, não é o preço é que aqui não deixam entrar nada, aqui nada entra e nada sai, há bloqueio de materiais de saúde… Israel não permite’.
Para entrar uma lista de insumos precisei que o governo me autorizasse, e como eu fui por uma ONG amiga dos israelenses me permitiram entrar algumas coisas.
Mas tudo era muito precário. imagine que materiais descartáveis nós o usávamos mais de 500 vezes.

O pai de um colega cardiologista precisava de um transplante de córnea que não podia ser feito apesar das mortes que sucediam todos os dias, porque era necessário um líquido que o governo israelense não permitia entrar. Este senhor, como todos, foi impedido de sair de Gaza, por isso foi condenado a ficar cego para sempre.
O mesmo aconteceu com uma garota que tinha glaucoma bilateral, não tinha os globos oculares e decidi colocar uma prótese por uma questão de estética, mas Israel não deixa entrar nenhum tipo de prótese… Um absurdo.


Os médicos não podem ir a congressos de atualizações, eles não podem sair do território. Na realidade naquela época e há muitos anos a Palestina era e é uma grande prisão ao ar livre com dois milhões de pessoas em condições infra-humanas controladas 24 horas por dia. Eles só têm direito a 8 horas diárias de luz e água. Havia um rio que passava pela cidade, mas o governo de Israel desviou por isso Gaza não tem água potável. A solução é fazer poços e só pode ser feito à noite porque de dia, se forem detectados os metralham. Lembre-se que estou falando do ano de 2019, início do século XXI e viver uma situação desesperadora como essa não tem lógica.

Nas sextas-feiras não podíamos marcar cirurgias porque depois das orações nas mesquitas os jovens iam para a fronteira atirar pedras aos soldados israelenses em um ato de insurreição civil pela ocupação de seu território pelo Estado Judeu e os soldados respondiam puxando seus fuzis matando e mutilando jovens, por essa razão ficávamos no hospital vendo as ambulâncias indo e vindo para atender os feridos. Por isso não marcavam cirurgias. Eu lhes dizia que isso era um suicídio e eles me respondiam: ‘Doutora, nós já estamos mortos, fazemos isso para ver, quem sabe, se o mundo descobre e decide nos ajudar…’

Por essa razão, a bancada de esquerda do Recife busca aumentar a pressão para que o governo rompa relações diplomáticas com o Estado de Israel e force a paralisação do genocídio. Promover o debate sobre o tema com o povo recifense é uma atitude louvável e humanista, contra o sectarismo da ultradireita bolsonarista, e é o que toda sociedade com aspirações de justiça e solidariedade anseia: a verdade dos fatos e a paz como objetivo.

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